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Transformar uma simples folha de papel numa flor, animal, balão ou qualquer outro objeto de forma tridimensional, é um momento mágico do origami, a milenar arte oriental da dobradura de papel. Mas além da beleza do trabalho, que gratifica quem faz e quem vê, o origami traz em sua essência uma grande filosofia de vida. “No origami a primeira dobradura deve ser muito bem feita, para que o papel possa ficar em pé. Assim também é na vida. As crianças devem receber uma boa educação pois se não têm uma boa estrutura não conseguem parar em pé”, ensina Kazuko Horiuchi, professora de origami.
Ao mesmo tempo em que as folhas de papéis começam a se transformar em objetos tridimensionais, as crianças assimilam a filosofia do origami. Aprendem, por exemplo, que no origami é preciso fazer o orimetadashitô – que significa dobrar certo. Assim, quem fizer uma dobradura firme e bela será uma pessoa respeitável, de confiança e disciplinada. “Dobrar o papel parece um ato extremamente simples, mas este simples movimento na realidade nos fornece uma grande alegria que invade nossa alma”, costuma dizer o origamista Kunihiko Kasahara.
No origami se aprende a respeitar uma folha de papel. Explica-se esta atitude através da mentalidade oriental, que não tolera o desperdício. Inclusive um dos maiores ditados populares no Japão é “não se pode desperdiçar nem uma folha de papel”. Daí se vê que os japoneses tratam uma folha de papel como uma preciosidade.
Para os nipônicos, o papel tem tanta importância que a palavra é a mesma que Deus: Kami. Mas, apesar da palavra ser igual, os ideogramas são diferentes. Isto porque, na época da invenção do papel, há cerca de 2.000 anos, o papel era uma preciosidade. “As primeiras dobraduras eram simbólicas e eram oferecidas aos deuses”. Segundo historiadores, na era Kodai, que antecede a era medieval japonesa, o Estado e a religião eram unos e o origami era empregado em ocasiões como coroações e casamentos.

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